Investigadora e docente univesitária, Amina Ibrahimo, fala sobre a revisão linguística

Com o objectivo de promover a importância da qualidade linguística em textos, assim como melhorar o diálogo entre os autores e os revisores, conversámos com a académica e docente universitária, Amina Nádia Aboobacar Ibrahimo, que tem usufruido dos serviços de revisão e transcrição oferecidos pela nossa equipa.

ACADEMIA

CRATYLUS

4/20/20242 min read

A Revisão Linguística é uma área que, em Moçambique, vem ganhando espaço de relevo. A Cratylus – Serviços Linguísticos, prestadora do serviço em pauta, tem lidado com escritores, estudantes, revistas, editoras, organizações e empresas. Com o objectivo de promover a importância da qualidade linguística em textos, assim como melhorar o diálogo entre os autores e os revisores, conversámos com a académica e docente universitária, Amina Nádia Aboobacar Ibrahimo, que tem usufruido dos serviços de revisão e transcrição oferecidos pela nossa equipa.

  1. Durante a produção dos seus textos ou após concluí-los, quando é que sente a necessidade de (O que lhe faz decidir) submeter os seus textos à Revisão Linguística?

Amina Ibrahimo (AM): A incerteza da coesão e coerência dos meus escritos. Como autora dos meus escritos, por vezes alguns erros podem passar despercebidos, assim sendo, sinto que olhos diferentes e qualificados façam a apreciação dos escritos para garantir uma comunicação eficiente.

  1. Em Moçambique, já circulam vários cidadãos que actuam como revisores. Quais são os critérios que utiliza para a escolha de um revisor ideal para o seu texto?

AM: A qualificação profissional - considerando formação académica e histórico na área da revisão.

  1. Que diferenças nota entre o seu texto revisto e o anterior não - revisto? Alguma coisa melhora? Em que medida?

AM: Noto diferenças significativas, mesmo que não pareça, sou da opinião que o mínimo detalhe faz muita diferença. Até então, a versão revista volta melhor e chama à atenção para os detalhes que tenham passado despercebidos. Agrada-me imenso o facto das mudanças aparecerem na forma de sugestões, dando espaço ao autor do texto de avaliar a revisão feita.

  1. Como avalia o diálogo entre o revisor e o autor? O que pode ser melhorado?

AM: Na minha opinião, a diálogo é bom, mas acredito que haja a necessidade de também explicar um pouco mais as mudanças feitas como forma de também “ensinar” o autor em termos de boa escrita.

  1. Que recomendações se pode deixar aos revisores de textos, por forma a melhorarem o seu trabalho?

AM: Não deixo uma recomendação, mas sim uma sugestão. No âmbito da promoção da boa comunicação, para além das “correcções”, poder-se-ia direccionar o autor no sentido de facultar dicas de boa escrita com base nos “erros” desses autores, em textos anexados ou algo do género.

Amina Nádia Aboobacar Ibrahimo é, actualmente, docente universitária pela Universidade Eduardo Mondlane, das cadeiras de Linguagem e Lei e Fundamentos de Linguística Aplicada. É, igualmente, estudante finalista de Mestrado em Língua e Sociedade pela mesma instituição.

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